7.6.10

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Há tanto que eu gostaria de saber, gostaria de falar, sentir, aprender, escutar, fazer... Vejo minha vida tão limitada... Tão finita.
Quatro paredes.
Um teto.
Uma lâmpada.
Ora acesa, ora apagada. Sinto, às vezes, tanta vontade de fazer o que não posso... E quanto ao que posso, não há em mim vontade para fazê-lo. E ainda, de vez em quando, nem mesmo sei quais são minhas vontades. O que quero, afinal? Se hoje estou convicta, como posso amanhã estar indecisa, se sou o mesmo corpo no mesmo lugar rodeada das mesmas coisas? E é tudo sempre igual... E continuo estando sempre diferente. Fora de órbita. Longe. Me pergunto quando as coisas realmente irão mudar. Ou deveria perguntar-me: " Quando pararei?"

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